A ponte de madeira se estende sobre as águas tranquilas, um caminho simples que separa a menina do fluxo sereno do rio. Com os pés firmes na estrutura rústica, ela se inclina, os dedos quase tocando a superfície brilhante, como se buscasse um diálogo silencioso com a correnteza. O Camboja se revela em cada detalhe da cena: na textura das tábuas gastas pelo tempo, nos reflexos dourados que dançam sob a luz e na solidão carregada de curiosidade e encanto. A fotografia captura esse instante de pureza, onde o gesto de uma criança traduz a conexão entre o corpo, a terra e a água, em uma paisagem que respira tradição e simplicidade.